Os padres da Arquidiocese de Londrina tiveram nesta semana, de 8 a 11 de setembro, seu retiro anual de espiritualidade, um momento de oração, silêncio, reflexão e comunhão, que serve como oportunidade de renovação vocacional e fortalecimento da fé e do ministério pastoral. Neste ano o retiro foi realizado, pela primeira vez, em Aparecida (SP), na Pousada do Bom Jesus, pregado por dom Joaquim Giovani Mol, bispo coadjutor da Diocese de Santos. Participaram mais de 60 padres que atuam nas diversas comunidades da arquidiocese.
Um dos pontos altos do encontro foi na manhã de quinta-feira, 11 de setembro, quando os padres celebraram juntos a Santa Missa das 9h no Santuário Nacional de Aparecida, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, com transmissão pela TV Aparecida. Além disso, o retiro contou com um momento cultural do clero, em que eles puderam conhecer um pouco mais dos talentos uns dos outros, uma reflexão sobre a reconciliação e um momento para se confessar.
Segundo dom Geremias, todos aproveitaram bem os momentos de silêncio e de partilha. “Pudemos dar um passo importante na unidade do nosso clero. E ao mesmo tempo nos alegrarmos no Senhor, naquilo que é tão próprio nosso, que é a questão da oração, é a questão do recolhimento, do silêncio, do ouvir a palavra de Deus e tantas maravilhas que a gente pode viver num tempo de retiro”, destacou o arcebispo.
Para o padre Manuel Joaquim, coordenador do clero, o retiro foi um momento de comunhão, reflexão e aprendizado. “Dom Joaquim conduziu os padres pela mão e os introduziu nos mistérios de Deus e no mistério da própria vida do presbítero, com muita delicadeza e muita firmeza.” O sacerdote conta que percebeu nos padres grande alegria e satisfação por terem participado do retiro nesse lugar tão significativo.
Segundo o padre Rafael Solano, vigário geral da arquidiocese e pároco da Paróquia Jesus Cristo Libertador, o retiro anual do clero é uma experiência fascinante, em que o Espírito Santo fala de diversas formas. “Primeiro, nos esperançou. Vir a Aparecida só traz esperanças no coração da gente. É impressionante perceber como esta cidade está carregada de esperança. Neste penúltimo dia do retiro tivemos a oportunidade de celebrar como clero lá no santuário, numa quinta-feira, às nove da manhã, o santuário tomado, tomado de fiéis. Esperançar. Que verbo tão lindo.”
Um segundo aspecto apontado pelo padre Rafael através do qual o Espírito Santo se mostrou no retiro foi a oportunidade de os padres se encontrarem como clero arquidiocesano. “Nosso clero é um clero riquíssimo, variado, heterogêneo. Cada padre traz a sua história vocacional. E é tão bom a gente vivenciar isso entre nós, a gente rezar juntos. Penso que as coisas mais lindas que o retiro traz é que ficamos uma semana rezando juntos. Este ano o pregador insistiu muito nesta expressão: ‘Somos amados por Deus e amados de Deus’”, finalizou padre Rafael.
Aos pés da Mãe Aparecida
Dom Geremias também destacou a graça de se realizar um retiro na cidade de Aparecida (SP) onde está localizado o Santuário Nacional dedicado à padroeira do Brasil. “A gente procura fazer os retiros nessa presença de Nossa Senhora, de Jesus Cristo, a gente é discípulo de Jesus Cristo, mas ali em Aparecida tudo fala, a gente até encontrava os peregrinos, encontramos gente aqui do Paraná, pessoas que estão fazendo uma peregrinação, às vezes de 4, 5 dias na estrada para poder ir até Aparecida. É uma presença especial, é uma aura especial, poderíamos dizer assim.”
Após a celebração da Missa na Basílica, os padres puderam visitar a imagem milagrosa de Nossa Senhora, em espírito de silêncio e oração. “Tinha muita gente, enfrentamos fila e ali fomos convidados a ser povo com as pessoas, com os simples, com os humildes, foi muito legal”, concluiu dom Geremias.
Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana
Fotos: Divulgação






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