No dia 22 de julho, uma Missa na Capela Nossa Senhora do Caminho lembrou os 44 anos da morte da Serva de Deus Madre Leônia Milito. A capela foi construída no local onde Madre Leônia sofreu um acidente de trânsito que ocasionou a sua morte, em 1980.

A Missa foi presidida pelo padre Joel Medeiros, pároco da Catedral, e concelebrada pelo padre Layrton dos Santos, vigário. Na homilia, padre Joel citou o Cântico dos Cânticos, que fala da busca incessante do amor de nossas vidas. Fez referência a Maria Madalena, que foi fiel discípula e colaboradora da missão de Jesus até a cruz e o sepulcro.

“Madre Leônia, a peregrina do amor, percorreu o mundo desejosa de acender a chama do amor de Deus no coração de todos, consumindo a sua vida iluminando. De Londrina enviou suas filhas para os cinco continentes para anunciar o Evangelho a toda as criaturas. E foi neste local que a vida de Madre Leônia foi ceifada e hoje me chamou a atenção o testemunho do soldado Alencar que socorreu Madre Leônia no momento do acidente, as palavras ditas por sua esposa: Eu lavei o sangue de uma santa nas vestes do soldado Alencar.

Pensemos no sofrimento da Congregação naquele momento, há quarenta e quatro anos atrás, ao dar a notícia do falecimento de Madre Leônia. A semente jogada na terra ficará para sempre”, destacou o padre, que concluiu dizendo: “Que a Madre Leônia nos ajude a encontrar o amor de nossa vida, e, que nada nos separe desse amor”.

Ao final da celebração, o padre benzeu as chaves das casas, dos carros e objetos religiosos, bem como as rosas amarelas, que representam também o amor e zelo missionário de Madre Leônia pela Igreja e pelos pobres, a sua união com Cristo, o Sol divino que ilumina a nossa vida. Que o perfume da rosa, como o perfume da santidade de Madre Leônia nos contagie e seja espalhado no nosso meio, como um suave odor da glória do Senhor entre nós.

Pascom Arquidiocesana

Com informações: Congregação das Irmãs Claretianas

Fotos: Ernani Roberto