Nunca me passou pela cabeça ser padre. Eu lembro quando era criança, minha família participava ali na Paróquia São José Operário, no Jardim Leonor. Na época o padre era o padre Giovanni Terzi e me recordo dele sempre me dizer que eu seria padre quando crescesse, mas para isso era necessário comer muito arroz e feijão.
Nessa época eu devia ter uns 7 anos mais ou menos, mas confesso que nunca levei a sério por falta de entender o que de fato era ser padre. Minha vocação começou a tomar corpo na então capela e hoje Paróquia São Judas Tadeu. Ali eu coordenei um grupo de adolescentes, fui ministro extraordinário da Sagrada Comunhão, namorava e trabalhava.
Foi no ano de 2010 que comecei a fazer os encontros vocacionais e me sentir tocado a fazer experiência no seminário. Neste contexto de grupo de adolescentes, jovens eu conheci o hoje também padre Adriano Zandoná da Comunidade Canção Nova. Ele sempre me dizia que eu seria padre, mas nunca levei muito a sério também.
Em 2011 entrei o seminário. Ali fiquei por 5 anos, pedi para sair no final de 2015. Fiquei quatro anos fora. Mas quando a vocação é vocação mesmo, Deus sempre arruma um jeito, não tem como fugir.
Retornei ao processo formativo em 2020 e hoje com a graça de Deus, serei ordenado padre no próximo dia 18/2 na Paróquia São Judas Tadeu. Aqui está um resumo do resumo.
Sou muito grato a Deus por ter me escolhido e peço que Ele continue abençoando o meu chamado e que eu consiga ser um bom padre para as comunidades em que trabalharei no meu ministério.
Diácono Ricardo Vicente Campanuci
Paróquia São Luiz Gonzaga
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